quarta-feira, 4 de julho de 2012


PSTU

GRAVATAI PARA OS TRABALHADORES

Uma cidade governada por trabalhadores, com a população decidindo os investimentos necessários, definindo inclusive, e por que não, os salários dos políticos, essas são algumas propostas, que nós do PSTU vamos apresentar nas eleições e queremos discuti-las com quem vive e trabalha em Gravataí.

Somos um partido atuante que defende uma sociedade socialista, é por isso que estamos na linha de frente nas lutas e nas mobilizações, contra as injustiças sociais, que são frutos da exploração do capitalismo. Nossas bandeiras vermelhas, presentes nas greves e atos públicos, ajudam a fortalecer as reivindicações dos trabalhadores. E não podia ser de outro jeito, somos trabalhadores e trabalhadoras e defendemos nossa classe contra os ataques dos patrões e governos.

Nestas eleições nossas propostas partem de uma certeza, uma cidade melhor para se viver só com os trabalhadores governando. Não nos deixemos enganar, os partidos que governam e governaram Gravataí e, que se reapresentam nas eleições, darão continuidade ao abandono e poucos investimentos nas áreas sociais e continuarão distribuindo muito dinheiro público para as empresas e para todo tipo de malandragem, é ou não é?

Isso é assim, porque estes partidos que já governaram e governam Gravataí, o estado e o país e que recebem muito dinheiro dos patrões, como o PT, PMDB, PSB e outros, disputam com quem vai ficar com a chave do cofre, que grupo político vai se apropriar do dinheiro público, e sem nenhuma participação popular, além da enganação do “orçamento participativo”, vai governar para os patrões que financiaram suas milionárias campanhas eleitorais.

Somos a alternativa aos trabalhadores e juventude de Gravataí nestas eleições, nós do PSTU faremos uma campanha com independência financeira dos patrões, e teremos independência política para defender, por exemplo, a municipalização da Sogil. Como se mantém por tanto tempo uma empresa destas? Que tem um péssimo e muito caro serviço, que outro partido, senão o PSTU vai defender o fim da Sogil?

Conheça nossas propostas, conheça o PSTU e venha defender o socialismo com a gente!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Rio+20, um fracasso insustentável 

Única decisão da conferência foi adiar qualquer decisão


DA REDAÇÃO do opinião socialista
 


 Agência Brasil
 
  Dilma no encerramento da Rio+20

• Discursos vazios e declarações de boas intenções. Assim terminou a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Após dias de debates, a reunião de cúpula chega ao fim deixando clara a total incapacidade dos governos de todo mundo em levar adiante uma alternativa à exploração desordenada dos recursos naturais.

Diante da fragilidade dos compromissos estabelecidos, revelou-se uma grande hipocrisia a “preocupação” de estadistas e diplomatas com o meio ambiente. Enquanto o capitalismo segue promovendo a barbárie ambiental, o teatro montado pela ONU não pôde dar respostas nem mesmo no marco da “economia verde” ou do “desenvolvimento sustentável”.


Apesar dos discursos entusiasmados, o documento firmado pelos 188 países presentes não dita qualquer meta concreta a seus signatários. O texto “O futuro que queremos” não compromete nenhum governo com qualquer medida em suas 53 páginas de saudação à bandeira da “sustentabilidade”.

Em tese, os chamados “ODS” – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – deverão ser estabelecidos em 2013 e, supostamente, implementados a partir de 2015. A grande decisão da Rio+20, portanto, foi a de adiar as decisões.

Não poderia mesmo ser diferente. Ao redor do planeta, governos são financiados e aliados de empresas e corporações, justamente as que mais poluem e causam danos ambientais de todo gênero. Mesmo sendo obrigados a darem respostas políticas à crescente crise ambiental, as grandes lideranças do capitalismo mundial não podem tomar medidas contra elas mesmas.

Salvar bancos ou o planeta?
Além da ausência de metas, há outro aspecto revelador da hipocrisia da conferência. A proposta de compor um fundo para financiar políticas em favor do meio ambiente foi vetada. A proposta consistia na formação de um caixa de US$ 30 bilhões por ano, uma quantia modesta em comparação ao que tem sido lançado no resgate dos bancos. Ao comentar essa polêmica, o embaixador brasileiro André Correa do Lago reconheceu que “a crise influenciou a Rio+20”.

A histórica intransigência dos países ricos, precisamente os que mais poluem, em assumir compromissos e destinar recursos, mesmo que em favor de políticas paliativas e muito parciais, foi reforçada pelo contexto da crise econômica mundial. Obama ou Merkel sequer prestigiaram a conferência. Dos demais países membros do G7, apenas a França enviou representantes. Aparentemente, para esses governos salvar bancos é uma demanda mais urgente.

Dilma apaga as luzes
Responsável pelo discurso final do evento, Dilma se esforçou para transparecer um ar de vitória à reunião. Na defensiva, a presidente se limitou a repetir que “o documento que aprovamos não traz qualquer retrocesso”. E em uma grandiloqüência incongruente com o vazio de resoluções tomadas, declarou – ainda – que “o documento, 'O futuro que queremos', torna-se hoje um marco no conjunto dos resultados das conferências".

De todo jeito, seria embaraçoso para Dilma portar-se como uma alternativa à esquerda no interior da Rio+20. O legado recente de seu governo, no que toca o meio ambiente, com o Código Florestal, os transgênicos e os privilégios ao agronegócio, não capacitaria Dilma a abordar o assunto com menos hipocrisia.

A artificialidade de seu discurso foi tão grande que contrastou, até mesmo, com declarações de muitos dos chefes de Estado presentes. Os negociadores da União Européia, por exemplo, reconheceram que o texto final foi “pouco ambicioso” – uma crítica oportunista, diga-se de passagem, já que também assinaram o documento.

Uma luta contra o capitalismo
E, assim, a Rio+20 terminou em sorrisos amarelos e gerando pouquíssima expectativa ao seu redor. É mais uma conferência ambiental que deixa claro que, se depender dos governos, a humanidade está condenada à barbárie.

Para que a sede insaciável por lucro não destrua até mesmo as condições de vida humana sobre a Terra, é preciso que fique cada vez mais claro que a luta por preservar o meio ambiente é uma luta contra o capitalismo. A única coisa que esse sistema nos reserva é mais e mais agressão ao planeta. Ou quem sabe, daqui a 20 anos, uma nova reunião de cúpula. 

sábado, 16 de junho de 2012

Ser radical é ter princípios e defendê-los? Então sou radical!



Os conceitos utilizados definem algo literalmente, quando querem expressar a definição exata do que se está tratando, ou metaforicamente, quando se faz analogia com algo é do senso comum. Ser tratado como radical pode ser um bom conceito, ao referir-se a quem nunca abandona seus princípios, defende intransigentemente suas idéias.

No processo eleitoral, que se avizinha, seremos radicais em nome da nossa classe trabalhadora, nossos princípios nortearão nossa conduta e nossas posições não serão moderadas em relação a nossa independência política frente aos patrões. Assim, aceitar dinheiro de empresas e de patrões é abandonar um conceito para nós muito caro, o classismo. O classismo é a definição que trata da independência dos trabalhadores frente à burguesia. O surgimento do PT se deu em base ao classismo, na década de 1980 havia um grande ascenso do movimento operário e era preciso organizar um partido, que no seu interior não houvesse nem patrões nem empresários. Na década de 1990 o PT chega a inúmeras prefeituras e mais tarde ao governo de alguns estados. Começou aí um processo de adaptação à ordem burguesa. O classismo foi sendo abandonado. Os métodos e princípios do antigo movimento deram lugar a uma única estratégia: a eleição de Lula à Presidência da República. O PT se adaptou e abandonou seus princípios, deixou de ser classista e adotou a estratégia da colaboração entre as classes. Hoje é mais um partido da ordem que defende os interesses da burguesia e os patrões.

 Os patrões quando financiam campanhas de partidos de esquerda, fazem para forçá-los a abandonar suas posições radicais e adotar um programa mais moderado. Mas, em médio prazo, com seguidos financiamentos, cria-se uma relação de dependência, e a burguesia acaba dobrando essas organizações. O PT é a expressão disso em sua forma mais degenerada.

Por isso, somos e seremos radicais em defesa do classismo, para nós é um guia para a ação, um princípio que simplesmente nunca deveria ter sido abandonado. 

sexta-feira, 15 de junho de 2012


Por uma Gravataí para os trabalhadores- Chega de SOGIL

A SOGIL completou 58 anos humilhando e faturando alto com o monopólio do transporte coletivo em Gravataí. Esta empresa teve sua concessão renovada e a exploração deste serviço foi garantida pelo antigo e atual prefeito de Gravataí, esta relação íntima, dos maiores partidos da cidade com a empresa, é a garantia de “passe livre” para a SOGIL cobrar a tarifa mais cara da região metropolitana e passar por cima da lei municipal, pois na padronização do ônibus, o contrato assinado diz que a frota deve ter, no máximo, oito anos e existem ônibus rodando com 12 anos ou mais, as fotos destes ônibus não apareceram no “clic SOGIL”.

O transporte coletivo é um direito do povo, tal como é a saúde e a educação, não pode ser compreendido dentro da lógica mercantil que enriquece seu dono, o transporte coletivo não é um privilégio é uma necessidade das pessoas, e este direito só vai estar garantido se a prefeitura oferecer este serviço sem buscar o lucro. A locomoção de desempregados, procurando trabalho, a possibilidade do estudante em chegar à escola distante ou no seu curso de qualificação, uma tarifa social que permita as pessoas o seu deslocamento e a oferta de diversas linhas é obrigação da prefeitura, que só uma empresa estatal de transporte coletivo público poderá realizar.

Está dentro da passagem, mais cara da região metropolitana, um valor que é para renovar a frota, assim os ônibus que, hoje, levam a marca da SOGIL pertencem à população de Gravataí, portanto é legítima a municipalização da SOGIL, pois pertence aos seus usuários.

Uma cidade com menos carros nas ruas e com um transporte coletivo eficiente e que respeite quem precisa de ônibus, é um debate que queremos aprofundar com os trabalhadores e estudantes. 



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Gravataí para os trabalhadores!




Nas eleições municipais deste ano, nós do PSTU, estamos construindo e, vamos apresentar um conjunto de propostas para que Gravataí esteja a serviço dos trabalhadores e do povo pobre. Não é possível concordar com as condições que os trabalhadores enfrentam todos os dias, seja no péssimo atendimento à saúde, no lamentável serviço de transporte, no aluguel caro e na falta de perspectivas de trabalho para a juventude, isso porque a arrecadação milionária do município, que chega a quase R$ 500 milhões, não está direcionada a resolver estes problemas.
Para enfrentar e resolver de fato esses os problemas, só discutindo e aprovando, com a população, aonde vai cada centavo da arrecadação milionária de Gravataí. Temos que discutir desde o investimento na saúde até o salário do prefeito e dos vereadores, todo o orçamento deve ser debatido e aprovado coletivamente, através de um Conselho Popular. A criação de um Conselho Popular, com representações eleitas nos bairros, nas fábricas, nas associações sindicais e agremiações estudantis, é a única garantia que a população irá participar das decisões políticas importantes.
Gravataí para os trabalhadores necessita uma participação mais intensa e decisiva da sua população, debatendo seus problemas, identificando as soluções e aprovando as medidas para sua efetivação, e isso só através de um mecanismo democrático e deliberativo, é ilusão acreditar que o candidato “B” ou candidato “A” ou que os vereadores vão resolver os problemas mais sérios da cidade, não vão, e sabemos disso. Nossa proposta é envolver, através de representações, toda a cidade nas soluções dos problemas, assim o prefeito e os vereadores estarão submetidos ao Conselho Popular.
Nós do PSTU, estamos entre as organizações que se empenham em construir uma nova sociedade, pois a sociedade capitalista precisa ser superada. O modelo econômico capitalista, que concentra as decisões e que se nutre da exploração sobre os trabalhadores, tem seus representantes nos processos eleitorais para que nada mude. Sabemos que não vamos mudar o sistema capitalista através de uma eleição municipal, mas é fundamental que os trabalhadores compreendam que sua organização e intervenção direta nas decisões políticas, é a única maneira de melhorar sua vida.
No sistema capitalista quem produz riqueza são os trabalhadores, em Gravataí não é diferente, a arrecadação milionária da cidade, que tem previsão de aumentar e muito, é fruto do trabalho de sua gente, portanto nada mais natural que quem produz a riqueza decida sua distribuição. Precisamos ou não de mais médicos? De mais creches? De transporte público barato? Como resolver isso? Votando nos candidatos dos patrões?
Uma Gravataí para os trabalhadores só se for governada por trabalhadores!

segunda-feira, 11 de junho de 2012



O PSTU e as eleições 2012

 O PSTU é um partido das lutas. Formado por trabalhadores e trabalhadoras, organiza e apóia as reivindicações de diversas categorias. Nosso partido se empenha em fortalecer a luta do povo pobre, que precisa de um lugar para morar, emprego, escolas e creches para os filhos, atendimento médico e tantas outras reivindicações. Um partido que tem em suas fileiras uma juventude combativa e que reforça a luta de nossa classe trabalhadora.
 Nossa atuação cotidiana, como militantes do PSTU, decorre da convicção, que as mudanças necessárias só acontecerão com a participação muito forte e organizada de milhares de trabalhadores, atuando diretamente na solução dos seus problemas. Só os trabalhadores podem levar adiante e fazer avançar suas conquistas. É por isso que nossa participação, nas eleições, sempre esteve e estará marcada pelo fortalecimento das lutas que estiveram ou estarão ocorrendo. 

UMA ALTERNATIVA PARA OS TRABALHADORES DE GRAVATAÍ

 Nossa participação nas eleições burguesas, para além desta marca, faz a denúncia do próprio processo eleitoral viciado, financiado por grandes empresas e bancos, que investem muito dinheiro nos seus candidatos e partidos para depois buscar seus altos lucros. Portanto, para nós do PSTU, é fundamental apresentar candidaturas sem compromisso com os empresários e banqueiros. Candidaturas com independência política, para construir juntos aos trabalhadores um programa a partir das necessidades comuns. 
 Apresentaremos nossas candidaturas nas eleições municipais de Gravataí, para que os trabalhadores tenham em quem votar. É lamentável decidir o voto “pelo menos ruim” ou no candidato "A" para que o "B" não seja eleito. 
 Os trabalhadores precisam votar nas candidaturas do PSTU porque estarão votando em representantes de nossa classe trabalhadora. Nossos candidatos e candidatas trabalham e atuam nas lutas de suas categorias e nas lutas mais gerais.

Gravataí e  seu Conselho Popular

 Com o PSTU na prefeitura os trabalhadores e o povo pobre é que vão governar, as decisões serão estabelecidas através de um Conselho Popular eleito diretamente nas fábricas e bairros, divulgaremos todo o orçamento e garantiremos que todas as medidas econômicas estarão voltadas a resolver os problemas e garantir os direitos dos trabalhadores e oprimidos. 
 A prefeitura será um pólo de resistência e de luta contra os governos, estadual e federal, que estão dominados pelos interesses capitalistas e estrangeiros.   A mobilização e organização das bases desse conselho é que vai garantir a aplicação dessas medidas, e exigir da Câmara dos Vereadores o acatamento às suas decisões.
 Para nós o Conselho Popular, além de ser a forma de organizar os trabalhadores, fazendo com que de fato assumam um governo municipal, será também um espaço para o debate político abordando os problemas do Estado e país, que afetam diretamente o município.
  
VENHA FORTALECER ESTA ALTERNATIVA

 Nós do PSTU, nos construímos enquanto organização, entendendo que só que é possível governar com os trabalhadores, só assim poderemos para fazer um governo de fato voltado à melhoria das condições de vida da grande maioria da população. 
 Quem governa com os banqueiros e empresários não vai mudar nada, isso ocorre porque, para fazer mudanças profundas, inevitavelmente, devem-se atacar os interesses da burguesia. E os candidatos da burguesia não estão dispostos a este enfrentamento. 
 Por exemplo, para melhorar o transporte público na cidade temos que estatizar a SOGIL, para garantir passagens baratas e passe livre para desempregados e estudantes. Nenhum candidato vai defender isso em suas propagandas, aliás, como fazer isso se terão suas campanhas financiadas? 
 Não tem como governar para patrões e trabalhadores, pois são interesses contrários. A única alternativa para governar para os trabalhadores é um governo sem patrões e sem os seus partidos, apoiar e construir as candidaturas de nossa classe e socialistas é a saída. Venha para o PSTU nos ajude a fortalecer esta alternativa.